A Culpa É Das Igrejas

Um Barril de Rap

Compositor: Yank

Eu vou sair, eu preciso me mudar
Eu vou lá pro interior, vou viver perto de mim
Eu vou subir no trem que vai partir daqui
Eu preciso saber descobrir oque eu sei

Rosinei, avisa o Sócrates que foi o Aristóteles
Que roubou minha prótese e saiu correndo
Me deixou sem braço, sem perna, sem pensamento
Quase morrendo, eu nem tomei conhecimento

De que adiante se é esse o premio para o gênio
Preso na lâmpada a um milênio
E eu to no acréscimos do vigésimo sétimo século
Eu já to incrédulo vendo alienígenas

Todos alienados, cultuando suas misticas, tolos alinhados
Vivendo igual Matrix, ouvindo um sertanejo remix
No foco das câmera tekpix vila mix foda-se
Fogo nas preda de crack, me vê um passaporte igual do Nicolandia's Park

Eu dei piripaque, to cansado desse caralho
Cara eu curto sexo, eu nem sei porque eu trabalho
Eu já quis ter um revolver, agora eu quero uma Kalashnikov
Uma lista com endereço dos x-9

Comprei meu desapego no Mercado Livre
Contrabando de um homem branco, que sobrevive
No mercado negro, vida cinza, aos 15
Eu já sabia demais, desabafei isso daqui a uns 5 anos atrás

Eu acredito na liberdade, o rap traz isso pra minha vida
Meu coração é uma caixa com "clap", tocando pra acompanhar as batidas
Isso vem de dentro e a cada grave meu sentimento bate mais forte
Determinação é a palavra chave, que abre minha mente na hora do bote
Cada vez mais quente sinto mais perto, sinto que eu posso fazer diferente
A margem de erro sei que é grande, mas dou passos largos o suficiente
Pra sair na frente quebrando as corrente com sangue no olho rangendo os dentes
Mostrando que vale mais que um ferrolho no pente aquilo que eu trago na mente
Quero mostrar pra toda essa gente a poesia que eu vivo e eu sou não sei te dizer
Como vai ser depois disso tudo mais posso dizer que agora eu vou

Sair eu preciso me mudar
Eu vou lá pro interior vou viver perto de mim
Eu vou subir no trem que vai sair daqui
Eu preciso saber descobrir oque eu sei

As vezes quem faz o versado não faz a versão
Na maioria das vezes quem tá mais errado faz sempre questão
O angustiado por meses é sempre o mais são
É quando minha face duplica se aplica na quina da bifurcação

Mas por outro lado não é tão complicado
É o extremo de ambos os lados
Um corpo perfeito composto a miséria a matéria do amaldiçoado
Fui de forma severa instigado fui castigado
De medo receio e receito tá anestesiado

Talvez seja a prova mais viva
A prova mais linda
A mais improvável
A morte separa
Quem sabe a saída de quem anda muito ocupado?
Só posso seguir o que posso sentir
Nesse caso e desconfortável
A cartola o coelho dissipam cegueiras
Não fazem do mago o culpado

Eu vejo imagens, falo por som
Registro a viagem no tom
Maior do que o radio e a televisão
No somos a radiação

É pura verdade e pura maldade
Carro pra todos os lados
Tempo é dinheiro isso gera miséria
E Miséria é coisa do diabo
Fui de certa forma enviado, desafiado
Minha mente conversa com versos
Eu tô viciável
Talvez só eu veja a magia
Ou eu seja a magia da habilidade
A sorte separa quem sente a fadiga
De quem anda menos cansado

Eu posso fingir, mas eu devo sentir
Esse gelo de sinceridade
Eu dobro o joelho, me olho no espelho
Não to me sentindo a vontade

Não me deixariam viver em paz
Pois eu já nem vivo mais
Multinacionais, digitais, espirituais
Não posso nem dizer sobre seus rituais conspiracionais
Eu posso transmitir e receber sinais

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